Pá Champinhons Lig: contra o Brasileira dos suíços
Por uns tempos receei que este blog estivesse condenado a
ser considerado uma coisa séria, de gente que percebe de futebol e que se rege por princípios elevados e respeitosos. Felizmente posso dizer que os meus medos eram infundados: não se
pode dizer que nesta última semana este barraco tenha elevado os seus parâmetros
a níveis incomportáveis com a nossa parvoíce. Veja-se como, há uns textos atrás,
conseguiu colocar-se expressões como “melhor clube do Universo, quiçá do Mundo”
num paragrafo que versava sobre um Famalicão – Sporting. É obra e têm de
concordar que a tarefa não é tão simples como se possa pensar. É muitos anos a
virar frangos. Nem sequer são frangos, são periquitos que conseguimos subtrair ao vizinho do lado de lá da estrada.
E se há coisa que não falta por esse www fora é blog a pôr-se
em bicos de pé, numa suposta superioridade de quem vê qualidades futebolísticas
num qualquer primo do Weah que jogue nos distritais, como se fossem donos e
senhores da verdade absoluta dos segredos desta petanca com balizas.
Nós também queremos ser assim: estúpidos e parvos para além dos limites da paciência humana! Vai daí,
impõe-se que eu também faça uma rapertagem sobre o mega-jogo de ontem do Benfica com o nivel que se exige a um barraco deste calibre.
Não jogámos nem bem nem mal, antes pelo contrário. Mas, se os suíços
corriam que nem umas avestruzes assustadas, com o ímpeto inerente a quem está atrasado
para ver a novela e tem pressa que aquilo acabe, nós – os bons, os magníficos,
os divinos… em suma o Benfica – tratámos de desacelerar o jogo (afinal quem
manda nestas coisas? Vamos lá a ter calminha), estando perfeitamente cientes
das horas a que abalava o avião de regresso à capital do império de emigrantes, e com a sobranceria de quem tinha a certeza de
ter deixado a novela a gravar e podia jogar descansado, sem grandes pressas porque
a pressa é inimiga de mim.
Numa análise geral, a equipa até esteve bem, apesar de
invariavelmente o gajo que joga a extremo/ala esquerdo borrifar-se
constantemente para acompanhar o lateral direito adversário. Quem se lixa? O
mexilhão, neste caso o Emerson, uma vez que os abutres cá do burgo estão à
espera de todo e qualquer detalhe para o atacar, mesmo que isso implique fechar
os olhos aos constantes 2-contra-1 de que o Wesley Snipes sem bigode é alvo.
Ora, se o gajo já de si não é muito bom, ainda pior é quando não há ajudas,
marcações e movimentos que deviam ser feitos. Curiosamente, quando entrou o
Golito, a coisa até tinha deixado de acontecer, estava tudo certinho e logo
nessa altura é que o zuca é expulso… nem vi a jogada, estava a olhar para a
relva (para ser sincero, acho até que foi na mesma altura em que o meu
computador mostrava um penalty para o Manchésta Unaite, por isso não vi a falta
do segundo amarelo).
Numa análise mais individual, pode-se dizer que jogámos com
11 e depois entraram mais 3 para o lugar de outros 3 que já lá estavam. E no
fim, ainda conseguimos acabar a jogar com 9 (um expulso e dois lesionados a fazerem
de meio, cada um: Gaitan e a Cesar o que é de Cesar).
PS - eu tenho a perfeita consciência de que não era o Wesley Snipes que devia aparecer mencionado ali, mas não estou com a mínima vontade de ir procurar o nome do actor em questão. Talvez um dia, quem sabe...
Etiquetas: Basileia, Benfica, Champions League
5 Comentários:
Fodassss.
Ainda estou à procura dos meus neurónios.
Obrigado pela trip de LSD gratuita, pitons. Então com essa do Blade...
E sim, o barraco está revitalizado.
Sidney Poitier?
Boa.
Tem cara de Mórmon mas em preto e sem barba...
Morris Chestnut... mas afinal não é tão parecido como eu pensava, inicialmente. :/
Pela parte que me toca trabalho afincadamente todos os dias para que a qualidade deste tasco seja cada vez pior!
Se fossemos uma verdadeira tasca neste momento éramos daquelas que aproveita os restos das minis para fazer uma de abertura fácil!
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