7 de setembro de 2009

Ponto #1

Lamento o atraso, mas eu tinha que vir fazer isto... Vou ver se retiro algo de positivo da era Queirós... Pelo menos divirto-me!

Vou começar uma contagem pessoal aqui no Assopra-mo...
Poderemos chamar-lhe "Até que ponto o Liedson deveria ir à Selecção?"

Cá está o Ponto #1:


Venham mais Pontos para eu conseguir fazer alguma coisa disto e claro, para bem da Selecção!


P.S.: Chego à conclusão que apesar de ser uma mulher entre homens, sou a única que estou aqui pelo futebol... Tantos posts sobre assuntos da actualidade futebolística que já foram ignorados neste blog... Uma fotografia de uma moça jeitosa e vá de comentar à bruta...
O futebol, para os homens, não passa de uma desculpa para verem
gaijas! =)

11 Comentários:

Blogger pitons na boca disse...

Por mim pode até bater o record de golos na selecção, nas longas décadas de futebol que a sua carreira ainda vai ter. Não é por isso que vou mudar a minha opinião sobre a sua ida à selecção (ou as de Deco e Pepe - mesmo sendo casos bastante diferentes deste).

8/9/09 10:55 da manhã  
Blogger pitons na boca disse...

Já agora: os homens vão à bola para ver as "gaijas"... as "gaijas" vão à bola para se mostrarem. ;)

8/9/09 10:57 da manhã  
Blogger Erk disse...

As naturalizações são uma questão complicada.

Antes de mais, é preciso deixarmo-nos de ser anjinhos. Quase todas as selecções do mundo têm naturalizados. Brasileiros, principalmente, mas a França, com africanos das ex-colónias, a Alemanha, com Polacos, entre outros, são exemplo da globalização.

A questão é onde se traça o limite?

A legislação que permite a naturalização de cidadãos estrangeiros é tão boa como qualquer outra.

Eu penso que a questão aqui é mais profunda. Porque quando um Guineense ou Moçambicano se naturaliza, não há questões filosóficas. Yannick Djaló nasceu Guineense. Como Pedro Emanuel, Angolano. Bosingwa e Makukula, nasceram no Congo.

E nunca houve questões.

Mas os raios dos Brasucas...

São tantos e tão bons, que quase parece que estamos a fazer batota.

Mesmo um Brasileiro que já viva cá desde sempre.

Porque se fosse um Russo ou um Ucraniano que vivesse há 6 anos em Portugal, não haveria tanto problema.

Mas o raios dos Brasucas...

Eu acho que é por aí.

8/9/09 11:35 da manhã  
Blogger pitons na boca disse...

Isso é uma maneira de ver a coisa, com a qual muita gente se calhar até se identifica, mas não é o meu caso.
Não é por serem brasileiros ou da eritreios.

Também não vejo o futebol simplesmente pelo lado do que a lei permite ou deixa de permitir. Vejo o futebol como um caso à parte, principalmente neste capítulo das naturalizações. Nunca gostei de ver nas outras selecções, e gosto muito menos de ver na do meu país.
Mas há casos e casos.
Casos como o do Yannick em nada se assemelham a este do Liedson, nem mesmo Deco e Pepe. Yannick, Bosingwa e Makukula são jogadores que viveram quase sempre em Portugal, que fizeram a sua evolução como pessoas e como jogadores em Portugal. Têm um percurso nas camadas jovens das selecções
Nos outros países que apontas a maior partes delas são essas mesmas: por exemplo na Holanda o Seedorf começou no Ajax aos 16 anos (nem sei com que idade foi viver para lá); na Alemanha Podolski foi viver para lá aos 2 anos de idade; os casos franceses, na sua maioria também são assim, de irem viver para França ainda crianças e aí terem crescido como jogadores de futebol (Vieira acho que foi para lá com 6 ou 8 anos, se não me engano).
Depois há casos como o croata que não aceito tão bem, e mesmo o Senna pela selecção espanhola. São opções que a federações tomam e que a lei permite. Tudo bem, não me obriguem é que eu esteja a favor.
Eu continuo a achar que desvirtua o espírito do que deveria ser uma selecção de futebol…

8/9/09 12:59 da tarde  
Blogger Gisela Baptista disse...

Na minha parca opinião de "gaija", nós vamos a bola pra ver os gajos e não para nos mostrarmo-nos :D.
E não falo apenas dos jogadores...ou dos arbitros...mas também dos espectadores!!

8/9/09 3:45 da tarde  
Blogger Erk disse...

Pitons,

então tem a ver com o estilo de futebol que se joga em cada país e se aprende desde pequenino nas camadas jovens, é isso?

Achas que o futebol Inglês tem que ser sempre o kick and rush? O Alemão, físico, e o Português, de brinca-na-areia. E gajos de fora desvirtuam. É isso?

Só estou a tentar perceber o que define um seleccionável de outro não seleccionável. Sem críticas.

8/9/09 4:15 da tarde  
Blogger pitons na boca disse...

Tasmaniapt,

acho muito bem... desde que não sejas a minha "gaija". :)


Valdemar,

Estás a partir do princípio que nesses países só se aprende a jogar assim, desde pequeno. O que aprendem nas escolas de futebol depende sempre da mentalidade de quem “dá aulas”. Se em Inglaterra era useiro o kick’n’rush (que se tem esbatido muito nos últimos 15 anos, à custa dos muitos estrangeiros que lá foram jogar) devia-se ao que era assimilado nas camadas jovens, em que se dava primazia ao aspecto mais físico, em termos de força e velocidade, do que à técnica em si. De tempos a tempos lá aparecia um Kenny Dalglish, um Steve Waddle... eram casos raros.

A minha visão de seleccionáveis tem mais a ver com identificação das pessoas ao país que representam. É claro que cada um sabe de si e como sente o país em que vive.

E só para que conste: não sou eu quem define quem é ou deixa de ser seleccionavel. Dou apenas a minha opinião, deixo apenas a minha visão das coisas. Não a quero impor a ninguém, tal como aceito que alguns vejam com bons olhos ter mais um jogador do seu clube na selecção nacional, nem que para isso se tenha de ir “comprar um avançado ao Brasil”. Ao dizer isto não estou a apontar o dedo a ninguém que tenha passado por aqui, atenção. Mas já vi gente que era liminarmente contra Deco e Pepe na selecção, e agora está tudo bem porque “é mais um do meu Sporting na nossa selecção”…

Não me obriguem é a ser carneiro e ter de aceitar tudo, mesmo aquilo que eu acho errado. Recuso-me a ser um “yes- man” só porque sim. ;)

8/9/09 5:10 da tarde  
Blogger Erk disse...

Perfeitamente.

A gente quer é gajos com carola própria e que a usem.

Eu também vou tentando.

Mas confesso que é complicado encontrar-me a mim próprio nesta questão.

Ou porque estou perfeitamente identificado com o Liédson no meu Sporting, ou porque já me deixei ir na onda das naturalizações.

Às tantas é as duas coisas: depois de terem naturalizado o Deco e o Pepe, já não me custa nada ver o Liédson do meu Sporting na selecção.

Pode ser por aí...

Mas o problema mais profundo e penso que aí estamos de acordo, é que há falta de empenho e organização nas camadas jovens de Portugal. Onde é complicado pegar em jovens e metê-los a jogar, em projectos de formação sustentados e de futuro. Pegar num atleta de tenra idade e elaborar um programa de treinos adequado. Apostar no atleta para uma posição. E defesas esquerdos e pontas de lança incluídos. E fazê-los rodar em clubes profissionais, depois de sairem da formação. E apostar neles em vez do atleta Brasileiro. Não por necessidade, mas por aposta sustentada do clube.

Mas se somos um país de desenrascas, e não de trabalho sustentado e previdente, toda a questão é reflexo do país que somos.

8/9/09 7:57 da tarde  
Blogger pitons na boca disse...

Quando falas em "Apostar no atleta para uma posição. E defesas esquerdos e pontas de lança incluídos." dás a entender que se faz para as outras posições mais do que para essas. Nisso discordo.

Se não aparecem jogadores para essas posições... explicando melhor: jogadores para essas posições sempre houve e sempre haverá. O problema está na qualidade com que eles chegam e se fazem seniores.

Se, ao passarem a seniores, os jogadores dessas posições acabam por frustrar as espectativas que se tinham neles não se pode culpar de todo o processo de formação.

No caso dos avançados é algo notório. Há um vazio entre Nuno Gomes e as camadas jovens. Tens os nomes do Postiga (que tanto faz um jogo bom como desaparece de cena ou se lesiona), tens o Hugo Almeida, Makukula, depois tens os que jogam no Chipre e sabe-se lá onde, depois aparece a geração do Vaz Tê (que infelizmente preferiu continuar no banco do Bolton em vez de tentar a sorte noutro clube - já não me lembro qual, mas pelo menos tentava jogar), do Djalo, Varela e por aí. O Orlando Sá está tapado no Porto e não sei se jogará muitos minutos quando voltar da lesão.
Quantos destes têm realmente qualidade? Não muita, na minha opinião, mas se é o que há, então é desses que se tem de seleccionar e/ou fazer adaptações satisfatórias.

A rotação dos jogadores jovens faz-se da mesma maneira que se fez com a tal geração de ouro (salvo raras excepções, como o Figo). Rui Costa, Fernando Couto, Jorge Costa jogaram emprestados no inicio da carreira antes de pegarem de estaca. Ricardo Carvalho e Bruno Alves outros casos iguais.

Se me disseres que os grandes não apostam tanto em colocá-los na sua própria equipa como deviam, aí até concordo. Mas a maioria das vezes simplesmente não há soluções de qualidade para o fazer.

8/9/09 9:29 da tarde  
Blogger Costureirinha Maravilha disse...

Caraças! O drama "Portugal mais brasileiro" ainda mexe mais que as "gaijas"! LOL!

Bom... Continuo com a minha: para mim as naturalizações são como a Coca-Cola - 1º estranha-se, depois entranha-se...

Como disse, não me agradava ao início... Depois passou-me, assim que o Deco e Pepe (para não falar mais uma vez nos outros todos que não nasceram por cá) começaram a ser úteis e a envergar a camisola.

É a tal coisa... A minha opinião não conta para as decisões da Federação, portanto, já que os "nacionalizados" lá estão, que marquem, que joguem e que suem muito a camisola!

(Além disso, a minha azia anda focalizada no Carlos Queirós... Até me custa escrever o nome do gajo! Penso que esse sim, é MUITO MAU para a Selecção...)

9/9/09 9:15 da tarde  
Anonymous .:Chipy:. disse...

só tenho a dizer que este passaporte português esta a fazer MUITOOOOOOOOOO bem ao Liédson, só lhe temos de agradecer a ajuda que nos esta a dar ;)

20/9/09 3:27 da tarde  

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